segunda-feira, 28 de março de 2011

Novos documentos de interesse


Deixamos aqui mais dois documentos de interesse sobre a questão da defesa do sistema de transportes públicos da Carris.

O primeiro é o Requerimento que o Partido Ecologista os Verdes apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa sobre os cortes das carreiras da Carris.

O segundo é a Moção apresentada pelo Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Lisboa, referente à reposição da carreira de eléctricos 24 (Campolide - Corpo Santo), que foi protocolada entre a CML e a Carris em 1997, e pela qual a Câmara fez a manutenção da catenária desta linha, mas que a Carris nunca repôs.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Documentos a ler

A Plataforma teve acesso aos documentos enviados, por parte da Carris, ao Vereador do Pelouro da Mobilidade da CML, justificando os cortes nos transportes públicos. Quem quer que conheça minimamente as Carreiras em causa sabe que de forma alguma os dados que a Carris apresenta, de acordo com os dados da bilhética electrónica, podem estar certos.
De acordo com os valores apresentados Carreiras há com médias de utilização de um passageiro, o que é manifestamente falso. O que só leva a concluir que o sistema de contagem via bilhética está tão mau que não admira que mitos dos passageiros nem sequer se dêem ao trabalho de validar verde.

Depois de todo o mau gosto e tratamento depreciativo dos utentes como perguiçosos, forretas, etc. O sistema serve também afinal para ir acabando com o serviço público e transportes e deixar os utentes apeados.

Leiam toda a argumentação em Documentação da Carris [1] e [2]


Aproveitamos para dar a conhecer o Requerimento apresentado pelo Deputado Miguel Tiago (PCP), na Assembleia da República em eco das nossas preocupações. Este é o primeiro Requerimento sobre esta questão apresentado na AR, e todos os que se lhe seguirem serão aqui publicamente divulgados.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Abaixo assinado


As quatro comissões de utentes integrantes da Plataforma, de ques este blog dá conta, avançaram com abaixo assinados, quer na forma electrónica, quer em papel, cobrindo toda a cidade de Lisboa.

Apelamos a todos os que se sintam lesados pelas alterações de funcionamento dos transportes públicos da Carris para que, organizados em comissão ou não, se juntem a nós, não só fazendo crescer estes abaixo assinados, mas associando aqueles que por ventura tenham dado início a esta Platorma.

Quanto mais formaos mais difícil será negar a nossa razão.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Alterações da Carris - O Ataque às populações contínua


Depois da Rede Sete ter causado um imenso estrago à mobilidade e qualidade de vida da população de Lisboa, a Carris avançou com novas alterações, que nem sequer se atreve a classificar de Rede.
A pretexto de racionalizar as operações e com a conivência do Vereador do Pelouro da Mobilidade, a Carris suprime seis carreiras na totalidade, duas ao fim de semana, suprime ainda troços de circulação em mais cinco e limita ainda outra carreira às horas de ponta, num total de catorze carreiras, numa das maiores alterações desde a segunda fase da reestruturação da chamada Rede Sete.
As supressões e limitações de todas estas carreiras implicam um aumento de transbordos e inconvenientes para os utentes, com a agravante da necessidade de recorrer ao Metropolitano em alguns troços faz aumentar os custos de transporte, situação inadmissível especialmente numa época de crise que atravessamos.
Algumas das alterações agora anunciadas haviam sido alterações que a Carris já havia tentado e cuja luta dos utentes havia possibilitado reverter, nomeadamente a supressão da circulação da carreira 781, durante o fim-de-semana, e da carreira 702 entre o Marquês de Pombal e Restauradores.
As indicações de possibilidades de transbordo ou “alternativas” para estes percursos, são, na maioria das vezes, falácias que em nada respondem às necessidades. Dizer que existe transbordo possível entre carreiras cujas paragens distam, em certos casos, em mais de 200 metros, ou em situações em que a acessibilidade é nula ou quase, carece não só de seriedade, como se coloca mesmo no campo da continuada falta de respeito que a Carris tem demonstrado para com os utentes, de que são provas as inexistentes respostas às sucessivas cartas enviadas pela Plataforma.
A Plataforma dos Utentes deplora a forma de quase total secretismo e rapidez alucinante com que estas alterações foram enviadas à CML, tornando-se públicas a apenas quatro dias de se concretizarem, procurando-se obter o facto consumado.
A Plataforma dos Utentes condena mais este ataque à mobilidade na cidade e ao serviço prestado às populações.
Lisboa, 3 de Março 2011
A Plataforma de Utentes da Carris