sábado, 17 de setembro de 2011

Nota do PCP sobre os transportes



Na sequência da supressão e encurtamento de mais carreiras na senda do que já em Agosto se adivinhava, o PCP lançou a nota que se transcreve e colocou através dos Deputados Miguel Tiago e Bruno Dias nova questão ao Governo.





Empresas Metro Lisboa e Carris degradam o serviço
público
Aumento dos preços nos transportes, degradação dos acessos ao Metro
de Lisboa e extinção de carreiras da Carris





As administrações destas duas empresas com o apoio implícito ou expresso quer do Governo quer da Câmara Municipal de Lisboa, têm ao longo do tempo estado de costas viradas para a sua função de serviço público, prestando um mau serviço aos utentes dos transportes na cidade de Lisboa e prejudicando a mobilidade.



No Metro continuam em mau estado de funcionamento e nalguns casos em degradação os elevadores e escadas rolantes de diversas estações, dificultando a utilização por parte dos utentes em especial as pessoas de mobilidade reduzida, de idosos, deficientes, bem como para carrinhos de bebé ou mesmo quem transporta malas de mão.



Por outro lado são degradantes as condições em que funciona a estação da Avenida onde os estudantes tiram o seu passe sem um mínimo de condições, havendo no início do mês dezenas de utentes sentados no chão



O PCP por várias vezes levantou esta questão na Assembleia da República, na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal de Lisboa, apesar das respostas do Governo e das promessas da Administração que afirmou ao PCP que tudo estaria a funcionar até final de Maio, mas tudo se mantém na mesma.



A Administração do Metro parece estar mais interessada em entregar as estações aos interesses do grande capital como acontece na Baixa-Chiado e vai acontecer no Campo Grande, do que resolver os pontos negros que derivam da sua gestão incompetente.



Na Carris, o PCP tem vindo igualmente a contestar sistematicamente as alterações de horários, os cortes nos percursos e a supressão de muitas carreiras com prejuízos para os utentes, em especial para as freguesias mais periféricas. Cada alteração traz maiores prejuízos para os utentes na utilização dos transportes. Nos últimos dias a Carris acabou com as Carreiras 740; cortou ao fim-de-semana e feriados a 18, 79, 723, 21, 713, 716 e 777.



Como se não bastasse o roubo que os brutais aumentos dos transportes representam para os utentes, e dados os preços actuais, que são umincentivo à utilização do transporte particular com o agravamento da mobilidade na cidade de Lisboa.



Tudo isto representa uma falta de respeito deste Governo pelos utentes, que é preciso contestar e lutar para que seja alterada a presente situação.



Só lutando pelo direito a um transporte público de qualidade é possível fazer recuar este governo
A Luta é o caminho!




16 Setembro 2011
Executivo do PCP na Cidade de
Lisboa

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