sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PREPARAM-SE NOVOS ROUBOS E A DESTRUIÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE PÚBLICO NA CIDADE DE LISBOA!






Governo quer impor o RECOLHER OBRIGATÓRIO





Os sucessivos governos sejam do PS, do PSD/CDS-PP, têm promovido a degradação do serviço público de transportes, levado a cabo sucessivos cortes de carreiras da Carris, conduzindo à prestação de um mau serviço aos utentes e prejudicando a mobilidade da população.
O actual governo pretende ir mais longe como está previsto no Plano Estratégico dos Transportes (PET). Do que se trata, de facto, é de um verdadeiro Plano de Privatizações.
Depois da tarifa ter aumentado, depois de ter criado a figura de um Passe Social mais, criando uma situação de “passes para indigentes” pondo em causa a universalidade dos serviços, prepara-se para uma nova fase de aumentos de tarifários, com uma falsa unificação de bilhética, assumindo os novos bilhetes e passes os preços mais altos do actual tarifário.
Estão apresentadas a supressão de 23 carreiras, 5 serviços nocturnos, 12 encurtamentos de carreiras e várias diminuições de horários, atingindo as carreiras 10, 12, 21, 22, 25, 28, 30, 31, 36, 54, 44, 49, 70, 74, 76, 79, 201, 202, 203, 205, 206, 207, 208, 210, 701, 706, 708, 709, 711, 714, 716, 717, 718, 724, 726, 729, 732, 745, 753, 760, 764, 765, 777, 790, 793, 797, 799, e o eléctrico 18,na oferta da Carris, alegando-se que tal facto se deve à “falta de procura” quando na realidade se procura retirar aquelas carreiras que maiores dificuldades têm em ser lucrativas, para uma posterior privatização.
A privatização e as reduções de custos conduziram em outros países, nomeadamente no Reino Unido, a uma renacionalização ao fim de prejuízos para o estado britânico de cerca de 2 mil milhões de Libras e a perda de 31 vidas em acidentes causados pela falta de manutenção.
Estamos neste momento perante uma encruzilhada em que a aceitar passivamente as medidas preconizadas pelo Governo nos conduzem a um inevitável desastre social com consequência profundamente negativas na economia e no futuro do nosso país e do nosso povo, ou levantar contra estas a resistência determinada dos trabalhadores e das populações em defesa do serviço público de transportes na cidade de Lisboa.
Em defesa do transporte público de qualidade os trabalhadores e os utentes têm a mesma luta.
A Greve Geral do dia 24 de Novembro é mais um passo na luta pela garantia do direito ao transporte público – ADERE!

2 comentários:

Anónimo disse...

É impensavel que a redução e extinção destes transportes resolvam problemas. Bem pelo contrário, por conhacimento pessoal a carreira 764(como exemplo) faz ligação com o metropolitano. Como será no futuro?Tem de haver abaixo assinados para alertar quem "governa" que as pessoas não podem ser assim tratadas.

Plataforma das Comissões de Utentes disse...

O Movimento dos Utentes e mais em particular a Plataforma das Comissões de Utentes da Carris, vai recolher assinaturas em vários locais de Lisboa no próximo dia 17 de Novembro - concretamente no Cais do Sodrá e no Largo do Rato. Fica o convite para que por lá possa passar.